segunda-feira, 17 de junho de 2013

Situação de aprendizagem




Situação de aprendizagem

Texto: No Aeroporto

1) Observe as palavras em destaque: “Galeão” e “violino”, que respectivamente são substantivos:



a) Próprio – composto;

b) Simples – coletivo;

c) Próprio – simples;

d) Composto – coletivo.



2) Com base nos elementos da narrativa, responda:

a) A narrativa está em 1ª ou 3ª pessoa ? Comprove sua resposta com um trecho do texto.

b) Onde se passa a narrativa ?



c) Qual o tempo predominante, cronológico ou psicológico ?



d) Quais os personagens presentes na narrativa?





3) O texto Aeroporto de Carlos Drummond de Andrade, trata-se de:

a- uma crônica

b uma fábula

c- uma poesia

d- um conto

e- uma notícia

4)Leia o seguinte trecho retirado do texto e responda:

“Fui levá-lo ao galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor.”

- Pedro foi levado para o galeão, que lugar é esse?



- O que é um quadrimotor?



5 Por que Pedro se comunicava apenas através de gestos e expressões?



6)Quanto tempo Pedro passou na casa do amigo?



7)Como é o amigo de Pedro?



8) Por que as pessoas andavam na ponta dos pés, ou descalços, levando tropeções no escuro?



9) O que o autor quis dizer com a frase: “ De repente o aeroporto ficou vazio.” ?

sábado, 15 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem

Meu Primeiro Beijo – de Antonio Barreto

Aquecimento/Oralidade:
Antes da atividade: perguntar o que sugere o título . Ao que remete? Tipos de beijo.

Leitura  individual ( alunos com dificuldade  fazer a leitura em dupla).
O aluno sem dificuldade lê para aquele que tem dificuldades, ou o próprio professor faz a leitura para estes alunos, trabalhando o ajuste de leitura.

Prática:

Interpretação do texto (elaborar questões) , referente ao texto.
Quem são os personagens da história?
Qual idade eles parecem ter?
Onde aconteceu primeiro beijo?
Quanto tempo parece durar a história?
Qual o tema abordado?

Pesquisar na internet em dupla ou trio, textos (diversos gêneros) que falem sobre o beijo.

Intertextualidade ente os textos : o que pesquisaram com o texto original, identificando semelhanças e diferenças  entre os textos.
Leitura e  análise de músicas: “ Beijinho Doce”,  “Beijo, Beijinho, beijão”, “ Eu já sei namorar”.

Uso da língua

Uso de dicionário:
Grafar palavras desconhecidas no texto e procurar seus significados.

Estudos de verbos no modo Imperativo.

Produção textual:

Em dupla produzir um texto lúdico em forma de receita culinária ,lembrando das características deste gênero (injuntivo/prescritivo).
Os alunos com melhor desempenho desenvolve a atividade com aluno com mais dificuldade.


Produto final:
 Digitar os textos na Sala de Informática e montar um livro com esse tema, “receitas  do Meu Primeiro Beijo”, cada dupla ilustra o seu texto.
Exposição dos livros.



Situação de aprendizagem

Situação de aprendizagem do texto :"Meu primeiro beijo" de Antonio Barreto

 Objetivos: ler e analisar diferentes tipos de texto sobre o mesmo tema.
Público alvo: 9º ano
Competências e habilidades desenvolvidas
- Reconhecer os elementos da narrativa;
- Inferir significados de palavras expressões inseridas no texto;
- Relacionar o texto verbal com o texto não- verbal;
-Identificar as características do conto.
Antes da leitura
(A)  Leitura e análise das obras:
(B)   O que sabem sobre as obras
 “O beijo” de August Klimt e Romero Britto

1)Qual a relação entre o título da obras e as imagens?
2)O primeiro beijo pode ser tema de um texto?
3)Que tipo de texto pode ter como tema o beijo?

O primeiro beijo

O primeiro beijo
Inaugura a casa
Inaugura o corpo
Talha a primeira pedra
Do caminho

Pode e deve ser doce
Abelha inventando o mel
Pode e deve ser louco
Doce voo louco
No corpo do outro

(Roseana Murray-poemas de amor adolescente)



5)Qual a relação entre as imagens e o poema?
4)Em sua opinião, há uma idade certa para beijar?Por quê?


B) leitura e análise de texto:
 Meu Primeiro Beijo
Antonio Barreto
É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...
Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:
“Você é a glicose do meu metabolismo”.
Te amo muito!
Paracelso"
E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher... E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.
No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:
- Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.
Mas ele continuou:
- Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:
- A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.
E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.
Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por várias semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram... e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!
BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.
Extraído de http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?Aula=22430


Antonio Barreto (Antonio de Pádua Barreto Carvalho) nasceu em Passos (MG) em 13 de junho de 1954. Reside em Belo Horizonte desde 1973. Morou também em algumas cidades do Oriente Médio, onde trabalhou como projetista de Engenharia Civil, na construção de estradas, pontes e ferrovias. Tem vários prêmios nacionais e internacionais de literatura, para obras inéditas e publicadas, nos gêneros: poesia, conto, romance e literatura infanto-juvenil.










1 Quais as características do garoto no texto?

        2 O texto é narrado em:

( ) primeira pessoa-narrador personagem
( ) terceira pessoa-narrador observador.
( ) terceira pessoa-narrador onisciente
( ) primeira pessoa-narrador testemunha

3)Qual o local em que aconteceu o fato narrado?

4)... “Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher”.

O que levou a garota a sentir dó do Culta?

(  ) o bilhete mal escrito
(  ) a timidez do garoto
(  ) a falta de romantismo
(  ) por ele ser feio

5 )Por que o apelido do garoto era Cultura inútil?


6) “E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo”

Por que o primeiro beijo era considerado um abismo para as personagens?

7) Observe a linguagem do texto, pode ser considerada formal ou informal? Justifique com passagens do texto.

     8) Que palavras ou expressões marcam a passagem do tempo no texto?


      9) Relacione o dito popular "A primeira impressão é a que fica". Isso se confirma no texto?

 10) Comente o desfecho do texto “... e foi ficando nisso normal".

11) Identifique as palavras desconhecidas do texto que dificultaram o seu entendimento. Busque o seu significado no dicionário. 




Depois da leitura

Produção de texto

Escreva uma narrativa em primeira pessoa, com aproximadamente 30 linhas, sobre o tema “Meu primeiro amor”. Não esqueça do título.



  Produto final

Produzir um blog com histórias e imagens de amor




sábado, 8 de junho de 2013

Minhas recordações de leitura e a escrita

Minhas recordações com a leitura e a escrita na minha infância, não são muitas, apesar da minha mãe algumas  vezes me presentear com livrinhos e até mesmos aqueles LPs  com historinhas infantis, mas acredito pelo fato dela  sempre trabalhar fora, não tinha muito tempo de ler para mim . Na  fase inicial escolar, recordo das minhas professoras , todas muito importantes, e quando elas  liam as histórias em sala de aula,  isso  muito me fascinava. Apesar de não ter muito contato com a leitura em minha casa, ainda assim sempre fui muito cobrada  e incentivada a estudar pela minha mãe, vez ou  outra  ela inventava algumas histórias para mim e meus irmãos, e disso eu gostava muito!  Comecei  a despertar mais o meu interesse pela  leitura  e escrita  quando iniciei as aulas no Magistério, lá comecei a entender  a importância, o poder que  a leitura e a escrita  representam, exercem  na vida do ser humano. A partir daí resolvi cursar o curso de Letras, pois entendi o universo fascinante da leitura, e o poder  de transformador do imaginário, nos tornando pessoas melhores, porque a leitura faz exatamente isso, mexe com nosso imaginário, nos capacita à prática da   reflexão, do pensar e do repensar.  A leitura  e a escrita nos possibilita criar, recriar, ou seja  nos faz saber que verdadeiramente estamos vivos!
Ticiana Mendes de Souza
O poder de transformar os pensamentos


Minha experiência com a leitura começou também cedo. Meus pais gostavam muito de ler e minha casa além de livros vivia cheia de jornais, revistas e gibis. Alguma coisa sempre acabava caindo em minhas mãos para ler. Até hoje é assim  sou bem eclética no que leio. A leitura para mim não é apenas decodificar códigos escritos, mas sim ter o poder de transformar os pensamentos, de viver e imaginar mundos diferentes.


Silvia Helena de Campos Melo Fernandes

terça-feira, 4 de junho de 2013

Minhas memórias de leitura


Lembro que minha professora colocava na lousa várias imagens e nós tínhamos que escolher uma delas para escrever um texto  e era como se eu entrasse naquele mundo ali, dentro da gravura, e vivesse aquele momento, escrevia sem parar e lia muito também, acho que porque minha avó sempre me contava histórias e tinha história para tudo: para amassar o pão, não deixar queimar a polenta, fazer o café e eu  ficava ali ouvindo e imaginando: “Será que era verdade tudo aquilo?Era tudo tão fantasioso!”
Já na escola, minha professora percebeu essa minha vontade de ler, escrever e ficar em contato com os livros, então sempre me mandava arrumá-los. Lá não tinha biblioteca, como tem hoje, mas tinha um armário pequeno, de madeira e muito antigo, lembro que eram duas portas e dentro  vários livros antigos, lidos e relidos pelos alunos.
 Acho que eu ficava horas arrumando e separando tudo que eu queria ler,era livro que não acabava mais.lembro que li Machado,sem querer na 6º série,e lembro também que consegui entender,apesar da pouca experiência e, a partir daí, lia de tudo,pegava na escola,na casa da minha tia que comprava livro só porque achava bonito,mas não lia.
 Foi assim que aprendi a gostar de ler e também de viver outras vidas.